terça-feira, 21 de julho de 2009

Entrevista com Borges da banda ROCKFORT

"As pedras agora rolam por um rock cheio de ilusão. Cansados de um delírio com razão, a Rockfort aparece em agosto de 2006 trazendo desafios, um rock sujo de garras vindo parar no preto da caixa de som. Eles não são apenas aqueles roqueiros que seguem a estrada sem direção, sem destino algum. São roqueiros que buscam a inspiração nos becos escuros, nos muros pichados de abstração. A banda que é formada por três amigos transforma o pesado em mão rápida e as pancadas da bateria em ritmos, com eles o rock não precisa ser fraco.A Rockfort é de calça rasgada, cabelo grande. É a essência da música que se transforma.Roqueiros que mendigam por um espaço e acabam sem pedaço, são apenas roqueiros escondidos de All Star gasto com fitas cassete e velhos ruídos.Roqueiros novos são apenas esperança de quebrar solos e vocal."
Esta semana "Sul Rock" conversou com Borges, baixista, da banda gaúcha de Palmeiras das Missões, ROCKFORT.

Como surgiu a Rockfort?


"A Rockfort é a união de algumas bandas da cidade (Palmeira das Missões), como tocávamos em outras e bebíamos muito, os outros integrantes tocaram nós das nossas antigas bandas, no inicio era Borges no baixo, Toré na guitarra e Fabio na bateria, ele não faz mais parte, hoje integra a Rockfort na bateria, Rauter. Estamos na estrada desde a metade de 2006 e com a nova formação, desde setembro de 2008."



Quais as principais influências?

"Cada integrante possui suas influências, do indie rock ao thrash metal, mas sabemos dosar na Rockfort nossas influências, para que fique coerente as músicas."


A Banda está lançando um EP, produzido por Duda Calvin. Qual o significado que tem pra vocês ter o EP da Banda produzido por um dos grandes nomes do Rock Gaúcho?
"Sem levar em conta que dos 13 anos até agora somos fãs da tequila baby e sendo Duda Calvin um dos grandes ícones do punk rock, pra nós foi afoder, principalmente por conhecer o cara que formou uma das bandas base da influência da Rockfort, e o mais importante a amizade que fomos conquistando, abrindo alguns shows dos caras, fazendo muita festa e a visibilidade que tivemos foi muito boa."


No meio musical, mais precisamente no gênero "Rock", o Rio Grande do Sul sempre foi bem visto por ter uma grande valorização das suas bandas locais, é considerado um mercado auto-sustentável, ou seja, as bandas do Rio Grande não precisam ir para o eixo Rio-São Paulo para fazer sucesso. Hoje em dia, como você analisa o cenário do Rock Gaúcho? Na sua opinião, as bandas tem o apoio que precisam pra fazer sucesso por aqui? Se não, o que poderíamos fazer pra melhorar a situação?


"Não. O Estado passa por baixos e altos em relação ao público ir a shows, hoje com a comodidade da internet, em algumas cidades a violência acomoda as pessoas em suas casas, elas deixam de ir a bons shows. Esperamos que essa comodidade das pessoas passe logo, pois queremos é ver as pessoas se divertindo nos shows, como fazíamos quando tínhamos 12, 13 anos. E também o apoio local, rádios e jornais é bem complicado, bom que temos amigos que sempre ajudam a divulgar a banda. Os meios de comunicação preferem dar destaque aos artistas de fora do que os bons talentos que existem nas cidades do sul. O Rock Gaúcho sempre apresentou ótimas bandas para todo o Brasil, mostrando que aqui é a terra do rock, mas a decadência de público preocupa muito as bandas últimamente, bom que temos blogs, rádios e muita gente disposta a levar as novidades do rock gaúcho para todos."

ROCKFORT:

Contatos:

-> (51) 8462-3739 c/Flora dutra

-> (55) 9115-7338

E-mail: rockfort@bol.com.br

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